19.6.14

A princesa e o pescador de nuvens

PandaBooks, 2014
ISBN: 978-85-7888-352-2
Dimensão:
21 x 28 cm
Número de páginas:
36


"—Aquela tem a forma de um elefante alado com um laço na orelha... Aquela outra parece uma gota enorme engolindo um navio com um jabuti bocejando; e tem um cavalo galopante e um diamante gigante...
Da janela da torre mais alta do castelo, a pequena princesa olhava com a sua luneta as belas nuvens que flutuavam quase paradas no céu.
Ela falava para o seu dragão de estimação (um dragão que vivia resfriado e que voava baixinho feito galinha) sobre as formas que as nuvens tomavam lá no alto, fazendo os mais belos desenhos e parecendo pedaços de sonhos feitos de algodão.
O dragão da princesa colocava a cabeça para fora da janela da torre, olhava atento e tentava abocanhar uma distante nuvem parecida com uma suculenta torta de girassol.
A princesa tinha na cabeça uma coroa feita com colheres (porque coroas de colheres são bem mais legais do que coroas verdadeiras  da realeza feitas em cobre, ouro e nobreza), e espalhadas pelos cantos e pelo teto da torre do castelo, gaiolas de todos os tamanhos, formas e formatos que se pudesse imaginar. A torre era seu cantinho preferido em todo o reino".


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Livraria Cultura  |  Saraiva

16.2.12

Me encontre no sexto andar
























Hedra, 2012

ISBN: 9788565206372
Dimensão:
16 x 23 cm
Número de páginas:
200


"Sabe quando você percebe o limite das coisas? Quando tudo parece estar no melhor caminho e, de repente, por um pequeno detalhe, as coisas tomam um rumo completamente diferente do que imaginava?
Às vezes, na piscina do clube, abro bem minha mão e quase encosto na superfície da água. Agacho na piscina e deixo meus olhos na altura da mão, medindo o limite entre ela e a superfície lisa da água, sem deixar encostar, e acompanhando o pequeno ondular da água. Vou baixando a mão até tocar de leve e sentir aquele fio do limite entre o ar e a água, entre duas sensações diferentes. Escolher fazer minha mão mergulhar é uma decisão só minha. Às vezes ergo a mão rápido, brincando comigo mesma. Às vezes, escolho passar o limite.
Lembro uma vez que brincava sozinha de casinha (já faz um tempo, ainda na época que brincava de boneca) e estava indo para o quintal no fundo de casa segurando a boneca no colo quando ouvi piando perto da jabuticabeira um filhote de pardal. Corri para ver. Ele havia caído do ninho. Fui para dentro de casa, peguei uma cestinha, voltei para o quintal e coloquei o pardal na cesta, que forrei com uma toalhinha. Era filhote, mas já estava cheio de penas, lindo, mas piava sem parar. Fui até o quintal da frente, procurar na terra fofa do jardim alguma minhoca para alimentá-lo. Devo ter demorado uns dez minutos, quando voltei, vi de longe um gato. Ele voltava do pé da árvore de jabuticabas caminhando, parou, olhou para mim, e depois seguiu caminhando; tomou um impulso e pulou para o muro. Ele estava com o pardal na boca.
Mãe, me lembro de já ter dito que prefiro muito mais escrever do que falar. Escolher as palavras torna tudo mais claro para mim. Lembrei dessa história da piscina, e do pardal porque estou começando a achar que talvez no final tudo se resuma a escolhas. Simplesmente escolhas".
***
Deco está prestes a completar 10 anos de idade e quer mais é se divertir.
No sétimo andar, na seção de brinquedos de uma loja de departamentos o menino passeia, entre corredores e prateleiras repletas de brinquedos, a procura de seu presente de aniversário durante todo o dia daquele 5 de julho de 1982.
Conhece Shazam, sobrinho de uma funcionária da loja, e Clarice que tem em seu diário um companheiro para alimentar seu vínculo com sua mãe há tempos desaparecida.
Descobrem em uma misteriosa caixa preta, esquecida entre brinquedos, a capacidade de prever o futuro e realizar desejos.
Uma nova realidade se apresenta aos amigos quando todos os adultos simplesmente desaparecem. Forçados a se ajustarem a esta insólita nova situação, se vêem atraídos ao mistério que envolve o inacessível sexto andar.
Deco acredita que o sexto andar é ponto essencial para o entendimento dos acontecimentos e descobre que a sua vida faz parte de um emaranhado de eventos muito mais grandiosos do que ele poderia imaginar e que há uma razão muito especial para ele estar naquele lugar.
Em “Me encontre no sexto andar”, passeando pelo olhar observador e curioso de Deco, Clarice e Shazam, presenciaremos as relações humanas; o convívio em sociedade; os laços que as amizades podem oferecer; a relação entre fé, destino e o espaço-tempo e entender que tudo e todos de alguma forma estão conectados.
Deco, Clarice e Shazam descobrirão que, quanto mais se foge do seu destino, mais próximo dele se fica.
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9.2.11

Um universo numa caixa de fósforos




















PandaBooks, 2011

ISBN: 9788578881078
Dimensão:
21 x 28 cm
Número de páginas:
36


Um menino, uma caixa de fósforos e as melhores coisas do mundo dentro dela!
Maximiliano era assim: guardava tudo de que mais gostava e queria só para si dentro de uma pequena caixa de fósforos.
Era como mágica! Todos do colégio adoravam quando Max abria a caixa de fósforos e lhes mostrava tudo o que havia lá dentro: o carro mais rápido, a casa mais linda, o foguete mais gigante, a lua mais brilhante de uma noite de verão, e um montão de coisas fantásticas, que eram só dele. Só dele!
Mas será que Maximiliano realmente tinha tudo o que mais queria em seu universo numa caixa de fósforos? Nesta fabulosa história, descubra as surpresas que esta caixinha pode guardar...

"Maximiliano havia acabado de colocar a casa mais linda da rua dentro da caixa de fósforos. Antes de fechá-la, deu uma última olhadela. A casa estava bem ali no cantinho, junto da montanha mais alta e do carro mais rápido do mundo. Ali estavam também, a menina mais bonita do colégio, a lua mais brilhante de uma noite de verão e uma porção de coisas de que ele gostava muito e queria guardar só para si. [...] Saíram das caixas o tênis azul mais lindo e o livro mágico mais lido... O dragão mais gigante e o criado mudo mais falante... A nuvem de chuva mais branca e o pote de ouro mais amarelo... O foguete, o castelo, e o mais doce dos caramelos... Parecia que o desafio jamais teria fim.".

16.12.10

A menina e o vestido de sonhos














Editora Larousse, 2009

ISBN: 9788576355564
Dimensão:
21 x 24 cm
Número de páginas:
32


Até onde seus sonhos podem te levar?
Esta é a história de uma menina que tinha um vestido feito de sonhos.
Colecionava sonhos abandonados pela cidade e juntando estes sonhos, fizera o mais mágico, belo e vistoso vestido que alguém ousasse imaginar. Mas faltava algo nele... Agora ela terá que encontrar botões de amora para completar seu vestido. Sim, botões de amora! A menina terá que passar os limites da cidade numa viagem fantástica se quiser conseguir os tais botões. Será que irá conseguir?

"Viu lá do alto a porção de sonhos perdidos nas ruas, nos telhados, nos campos. Sentiu o novo vento batendo em seu rosto, olhou para frente e seguiu em busca pelos seus botões de amora.
Viajou por algum tempo, mergulhando em nuvens e cantando com pássaros. Flutuando em ondas e dançando com o vento. Sonhos de sorvetes a alimentavam e sonos de sonhar a faziam repousar. Sempre que avistava lá de cima algum sinal de amizade, bicho, pessoa ou cidade, gritava perguntando:
— Aqui alguém já sonhou botões de amora?".

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A menina que procurava














Editora Larousse, 2008

ISBN: 9788576353515
Dimensão:
21 x 24 cm
Número de páginas:
32


A Menina Que Procurava é a história de uma pequena garota que está a procura de alguém (ou algo) que definitivamente não consegue encontrar. Ela procura pelos mais variados lugares e encontra nesta jornada inusitados personagens como um sábio, um elefante, uma joaninha e até a lua, que tentam ajudá-la para que ela possa enfim encontrar o que tanto procura.
As ilustrações não têm cenários, exploram o infinito da página fazendo com que este se torne um dos personagens principais neste esperado encontro!

"Por mais que a menina procurasse, ela não encontrava. Chamava, chamava...
Quando chamava, não importava onde, ele parecia perto, mas no mesmo instante...
Pronto, lá foi ele pro longe.".

Artigos: 1. | 2. | 3.|

O homem cheio de risada














Conto. Editora Globo - Revista Crescer # 194, 2009

"Do espetáculo da noite anterior só havia restado sacos de pipoca vazios e chicletes colados nos acentos, papéis de bala, palitos de algodão doce e todo resto de diversão daquelas pessoas que foram ao circo a procura de um punhado de alegria.

Da fenda da lona listada em vermelho e branco, por trás do picadeiro e indo em direção à platéia vazia, surge uma vassoura que ia e voltava recolhendo aqueles restos de felicidade espalhados pelo chão.".

Artigos: 1. |

15.12.10

Convergência - Cheiros cinzas e encontros urbanos














Curta metragem independente, 2001.

O roteiro e a direção deste filme foram feitos à quatro mãos entre eu e Paulo Maka.
O curta ganhou uma menção honrosa na 15a Mostra de Curtas de 2001 e no mesmo ano foi exibido em um especial no programa Zoom da TV Cultura.